não uma alegria eufórica, gritante, confusa, advinda das coisas que surpreendem e desorganizam, mesmo em função de um grande acontecimento!
mas sim, estou vivenciando um grande momento. e sinto a alegria de alguém que fez por merecer, de alguém que construiu aos poucos a obra que agora observa ao longe. e reconhece.
buscar reconhecimento demais fora de si, é ter falta de reconhecimento dentro. pois então é chegada minha vez de contemplar...
e estar feliz por saber que o melhor ainda está por vir, e que toda a paciência que cultivei será recompensada.
estou feliz. quieta, cá, no meu canto. mas feliz. (assim, sem exclamações...)
sophia compeagá
p.s.: uma de minhas violetas floresceu esta semana... depois de 1 ano, agora que o sol voltou a nascer na janela da cozinha e bater nelas de manhã. não é uma graça?
----------------------------
"aqui em casa pousou uma esperança. não a clássica, que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. mas a outra, bem concreta e verde: o inseto"
(clarice lispector em 'felicidae clandestina').
(clarice lispector em 'felicidae clandestina').
4 comentários:
Felicidade não precisa ser estampada né? Basta acalmar o coração, que já tá de ótimo tamanho.
Beijo.
Estar feliz e no seu canto é o quase como um segredo da plena felicidade.
Tempo ao tempo, quem planta... colhe.
Beijos!
Às vezes é preciso parar a vida e viver, ver, se atrever... A alma também precisa de alimentar. ^^
Oii, tem um selinho pra você lá no blog.
Pega lá!
Beeijos.
Postar um comentário