26 abril 2009

Super Zeca




"(...)Eu prefiro a companhia dos animais à companhia humana. Porque são tão mais simples. Não sofrem de uma personalidade dividida, da desintegração do ego, que resulta da tentativa do homem de adaptar-se a padrões de civilização demasiado elevados para o seu mecanismo intelectual e psíquico. O selvagem, como o animal, é cruel, mas não tem a maldade do homem civilizado. A maldade é a vingança do homem contra a sociedade, pelas restrições que ela impõe. As mais desagradáveis características do homem são geradas por esse ajustamento precário a uma civilização complicada. É o resultado do conflito entre nossos instintos e nossa cultura. Muito mais agradáveis são as emoções simples e diretas de um cão, ao balançar a cauda, ou ao latir expressando seu desprazer. As emoções do cão lembram-nos os heróis da Antigüidade. Talvez seja essa a razão por que inconscientemente damos aos nossos cães nomes de heróis antigos como Aquiles e Heitor..." (Freud, 1926)





É, Zeca não é lá um nome de grandes origens...
Mas meu Zeca se torna herói nas tantas vezes em que me salva... especialmente de mim!
Com suas peraltices fora de hora está sempre me lembrando de não levar a vida tão à serio.
E acabo me dando conta de que talvez eu também ME leve à sério demais...
E é atribuindo tanto valor à coisas tão simples, como o reencontro do final do dia,
que ele me aponta a urgência de viver!

2 comentários:

Márcio Beckman disse...

É, acho q tb estou precisando de um cachorro ou coisa do tipo, com certeza são menos complicados, embora hj em dia as pessoas andam humanizando tanto eles q já estão tb ficando neuróticos.

Vanessa Cristina Ribeiro disse...

Oi Sophia, amei esta foto, o Zeca é lindo!! Tenho um cão lindo, que se chama Pollo e estou prestes a ganhar outro, concordo com todas as palavras que escreveu no post. Abração!!!
Vanessa Ribeiro