17 outubro 2011

seja tolo!

Já falei aqui sobre isso. Às vezes certas ideias me acompanham por um tempo e rondam minha cabeça. Ora passeiam, ora circulam rápido e intenso, lapidando-se e tomando forma. Às vezes se escapa e se ausenta por um tempo. Depois volta. Num susto, numa surpresa, numa identificação. E retoma seu trabalho de me controverter.
"Seja tolo!" Assisti nesta semana ao discurso do Steve Jobs em que ele finaliza com as palavras "tenha fome, seja tolo" e me lembrei do quanto eu pensava nisso há um tempo atrás, e do quanto isso me ajudou, mas que por algum motivo eu acabei me esquecendo.
Seja tolo! é a frase mais genial que já ouvi! Na verdade, não sei bem o que Steve Jobs quis dizer com ela, mas a ideia que vem há tempos é a de que já somos tolos. Ou numa outra expressão que também me agrada: somos ridículos!
Somos ridículos por esperarmos tanto, por nos cobrarmos tanto, por complicarmos demais, por sermos complexos e dramáticos demasiadamente.
A melhor função do autoconhecimento, ao meu ver e por experiência própria, é a de poder rir de si mesmo. Porque autoconhecer-se implica o risco de não se gostar nadinha do que se descobre. Mas também de só então poder se levar menos a sério.
Admitir a própria tolice é uma libertação!
Sejamos firmes, mas sejamos leves! sejamos simples! sejamos tolos legítimos! 
Pronto, criei meu próprio mantra!

s. compeagá

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