13 fevereiro 2010

identidade

afirmou para si mesma uma porção de vezes: eu sou, eu sou! como se assim delimitasse uma linha imaginária em torno dela definindo o que era ela e o que não era.
difícil ser alguma coisa quando se quer ser tudo. ser tudo é como não ser nada.
a gente começa a ser quando olha pra fora e reconhece a diferença.
descobriu o outro, fez nascer a si. quando passou a negar, passou a existir.

sophia compeagá

Um comentário:

Anônimo disse...

Por incrível que pareça... Caiu como uma luva!!!
...Neste momento hoje!! Palavras que estavam aqui no meu pensamento, alguém, aí, colocou (no papel...) Impressionante!!!

Ameiii o post!
Abraço, Van