As coisas não existem, as palavras existem!
Palavra é "só" representação, mas a necessidade de haver palavras para nomear as coisas significa que as coisas são inatingíveis por elas mesmas.
E a gente vive é mesmo assim... representando... vivendo e convivendo através de imagens irreais... e sem saber! Ainda bem! Afinal, saber, muitas vezes tira o encanto das coisas...
Mas escrevê-las lhes devolve um encanto especial!
Palavra é "só" representação, mas a necessidade de haver palavras para nomear as coisas significa que as coisas são inatingíveis por elas mesmas.
E a gente vive é mesmo assim... representando... vivendo e convivendo através de imagens irreais... e sem saber! Ainda bem! Afinal, saber, muitas vezes tira o encanto das coisas...
Mas escrevê-las lhes devolve um encanto especial!
Saber é absorver. Por isso leio, para que as coisas passem a existir dentro de mim.
E eu escrevo mesmo é sobre coisas que não sei. Só sei falar do que não entendo. Porque o que entendo já não importa, o que já entendo não move nada em mim! É o desconhecido que me instiga!
Viver é isso... as coisas nunca estão prontas, nada nos satisfaz plenamente e a gente nunca está maduro o suficiente.
Portanto sou, eu mesma, desconhecida para mim. Porque não sou, constantemente me torno!
E talvez por isso nunca deixe de escrever...
Quando acabarem os mistérios (e, acredite, nunca vão acabar!) eu mudarei de opinião! E passarei a rever o que já sei... Passarei a dar vida ao que já está morto dentro de mim!
Esta é mais uma das ironias da vida que eu tanto aprecio, um contraste fabuloso: fé é dúvida!
E eu escrevo mesmo é sobre coisas que não sei. Só sei falar do que não entendo. Porque o que entendo já não importa, o que já entendo não move nada em mim! É o desconhecido que me instiga!
Viver é isso... as coisas nunca estão prontas, nada nos satisfaz plenamente e a gente nunca está maduro o suficiente.
Portanto sou, eu mesma, desconhecida para mim. Porque não sou, constantemente me torno!
E talvez por isso nunca deixe de escrever...
Quando acabarem os mistérios (e, acredite, nunca vão acabar!) eu mudarei de opinião! E passarei a rever o que já sei... Passarei a dar vida ao que já está morto dentro de mim!
Esta é mais uma das ironias da vida que eu tanto aprecio, um contraste fabuloso: fé é dúvida!
Sophia Compeagá
εϊз...