"Em todos nós, no mais profundo da alma,
há uma subterrânea inquietação,
o desejo daquilo que parece sempre escapar-nos,
a dor por qualquer coisa que não sabemos bem o que seja.
há uma subterrânea inquietação,
o desejo daquilo que parece sempre escapar-nos,
a dor por qualquer coisa que não sabemos bem o que seja.
Até quando estamos apaixonados e somos correspondidos,
no momento em que nos vamos embora ou o nosso amado parte,
mesmo numa seperação breve,
aquele sofrimento profundo reaparece.
no momento em que nos vamos embora ou o nosso amado parte,
mesmo numa seperação breve,
aquele sofrimento profundo reaparece.
Por vezes reaparece até num momento de felicidade
porque aquela felicidade se nos revela fugaz.
porque aquela felicidade se nos revela fugaz.
Nós olhamos para o céu, um pequeno pedaço de céu azul,
como que para concentrar nele toda a nossa felicidade
e sentimos tristeza porque poderemos recordar aquele céu
mas não podemos prolongar esse instante.
como que para concentrar nele toda a nossa felicidade
e sentimos tristeza porque poderemos recordar aquele céu
mas não podemos prolongar esse instante.
Experimentamos este sofrimento à noite,
sem motivo, de manhã ao acordar sem saber porquê.
A nossa alma está construída para desejar algo absoluto
e, portanto, inefável e inacessível.
sem motivo, de manhã ao acordar sem saber porquê.
A nossa alma está construída para desejar algo absoluto
e, portanto, inefável e inacessível.
Quando estamos ocupados não nos apercebemos disso (…)
mas toda a nossa vontade está orientada para a meta
e é ela que se ilumina com aquilo que procuramos sempre…"
mas toda a nossa vontade está orientada para a meta
e é ela que se ilumina com aquilo que procuramos sempre…"
(Francesco Alberoni in “A árvore da vida”)
Nenhum comentário:
Postar um comentário