25 agosto 2010

"sou onde não penso"







quanto mais me procuro menos me acho. e definitivamente, o lugar onde menos sou é em mim mesma. porque é quando eu me esqueço de mim e me entrego seja lá para o que for que descubro minhas formas mais autênticas. e aquela vontade de ficar quieta num canto, sabe? não é pra ficar sozinha comigo mesma nada, é pra me concentrar com força no lugar mais longe e mais alto que eu puder imaginar, e de lá de cima olhar pra tudo e me lembrar de que sou um pedaço do mundo. porque só me sinto mesmo inteira quando sou parte.

sophia compeagá

15 agosto 2010

Enfim, o começo...

Com fracasso tenho tentado acordar cedo e me adaptar a uma nova rotina (de formanda!!!). Todos os dias levantei com atrasos de pelo menos 15 minutos. Ao menos não faltei a nenhum compromisso! Vontade não faltou. Aliás, falta de vontade não faltou! Enfim, o que quero dizer, com revolta, é que, hoje, só por ser domingo e vou ter o dia todo livre, estou aqui, às sete e meia da manhã com os olhos arregalados, sem vontade de dormir. 
Daí fiz uma garrafa (inteira, só pra mim) de café, e acabo de dar meus primeiros goles. Já que é pra acordar, então vamos fazer isso pra valer!
Ao lado da minha garrafa de café, tenho 3 livros. Um deles acaba de me dar um baita cutucão na costela me lembrando que tenho que terminá-lo ainda hoje. 
Entre eles tem um livro muito legal que estou lendo, sobre obituários publicados no New York Times. São histórias de pessoas conhecidas, ou não, que os autores retratam de um jeito muito peculiar, dando sentido às experiências mais corriqueiras ou desconhecidas do falecido em questão. Com muita habilidade, e uma dose de afeto, os autores elaboram os obituários, não como se costuma ver: contando dos feitos e conquistas da pessoa, mas abordando detalhes outros que refletem o jeito de viver daquele que já não vive mais.
Entre outros insights o livro faz com que nos demos conta de que é justamente o fim da vida que a torna com sentido, ou que a possibilita ter um. O livro é "O Livro das Vidas" de Matinas Suzuki Jr. Recomendo!
E, tendo finalmente chegado ao assunto FINALIDADES (adoro essa palavra!), ao que parece, estou finalizando meu curso de Psicologia (pausa para o grito). Me dá uma coisa só de pensar. Parece brincadeira... Quero dizer, parecia brincadeira antes. E parece que só agora estou entendendo que quem faz Psicologia se torna psicólogo. Ahhhh, entendii!
Foram tantas idas e vindas, faculdades diferentes, desafios acadêmicos, culturais e outros mais, nessa formação maluca, praticamente de trás pra frente. 
Mas, enfim, o começo! Vou ser psicóloga!!!! E essa enrolação toda era só pra dar a notícia! =)
Melhor suspender o café né...